Segurança Alimentar Desde 2004 a tratar da Segurança Alimentar em Portugal
Artigos Relacionados
A produção europeia de cereais deverá ser, este ano, 16 por cento superior à campanha anterior, e a Europa, que viu-se obrigada a importar variedades diversas, poderá passar a exportador líquido deste tipo de produção agrícolas.
As estimativas da Comissão Europeia (CE), baseadas na superfície cultivada e no estudo de evolução das culturas, prevêem que a colheita cerealífera deverá ultrapassar os 260 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 40 milhões em relação à campanha anterior.
Se os números divulgados pela CE forem uma realidade, os desequilíbrios nos mercados não irão repetir-se no ano corrente, ao contrário do que aconteceu em 2007/2008, quando vários países europeus tiveram que recorrer a um valor recorde de importações.
A expectativa é a de que a União Europeia (UE) seja este ano exportador líquido de cerca de 14 milhões de toneladas de trigo mole e seis milhões de toneladas de cevada, sendo que, em relação à produção de milho, também esta será superior à anterior, no entanto, não deverá cobrir as necessidades do mercado, obrigando à importação de três milhões de toneladas no conjunto dos 27 Estados-membros da UE.
As estimativas apontam para uma produção de 132 milhões de toneladas de trigo mole, 10 milhões de trigo duro, 63 milhões de cevada e 58 de milho, factores que explicam a tendência de queda do preço deste tipo de matérias-primas visível nos últimos meses e que provocou o disparo no custo de muito produtos alimentares.
No último mês, a cotação do trigo forrageiro sofreu uma descida de 20 euros, para 190 euros por toneladas, à semelhança da cevada, que também registou uma queda de cerca de 10 euros, diz o Público.
Os valores de transação deste tipo de produtos reflectem ainda o aumento da pressão exportadora por parte da Ucrânia e da Rússia e um recuo das necessidades de cereais para a composição de rações, dado o decréscimo do número de animais.
A indústria panificadora sente uma alívio, tendo em conta que as cotações dos cereais influenciam de forma significativa a composição do preço dos seus produtos e a sua rentabildiade.
Fonte: Público e Confagri
