Situação está sob controlo diz Agência de Segurança Alimentar

A Agência Portuguesa de Segurança Alimentar (APSA) considera que a situação do molho inglês está «sob controlo» em Portugal e não há razão para alarme.

Esta consideração foi feita depois da Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA) ter alertado os portugueses para que não consuma molho inglês, enquanto não são conhecidos os resultados das análises efectuadas para detectar a existência ou não de um produto cancerígeno.

Em declarações à TSF, Pedro Picciochi, do conselho directivo da APSA, explicou que a Agência e a DGFCQA, têm estado a acompanhar a situação. Ainda assim, aquele responsável admite que o sistema de controlo não funciona a 100 por cento.

«Temos aqui algumas informações que deveriam ter chegado logo de inicio – qual o destino dos diferentes produtos e onde tinha sido incorporado este corante – e essa informação não foi transmitida de um modo claro e rápido», disse.

A APSA defende, no entanto, que as marcas que comercializam molho inglês em Portugal devem ser salvaguardas, antes de estarem prontos os resultados das análises, o que deverá acontecer dentro de três ou quatro dias.

Recorde-se que a Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar, não podendo revelar as marcas por ordem do Ministério Público, alertou os portugueses para deixarem de consumir molho inglês até que seja conhecido o resultado das análises.

DECO defende divulgação das marcas

A associação de defesa de consumidores DECO tem uma opinião diferente sobre o assunto.

Em declarações à TSF, Jorge Morgado considera que o nome das marcas deve ser divulgado, uma vez que «os consumidores portugueses devem ter informação que seja utilizável por eles».

Aquele responsável defende, também, que «perante valores de saúde pública, outros valores são claramente inferiores. Perante isto, é importante que esta informação saia».

Já o director-geral de fiscalização, António Ramos, garantiu que, neste momento, a situação está controlada.

No entanto, sublinhou, ao tratar-se de um produto que não é de primeira necessidade, a solução mais indicada é evitar o consumo.

Fonte: TSF

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