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Um estudo da Organização das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD) revela que os países em desenvolvimento estão a viver um dilema quanto à adopção da biotecnologia agrícola.
É que, se por um lado, é uma poderosa ferramenta para melhorar a produtividade e segurança alimentar; por outro, pressupõe uma série de riscos entre os quais o principal é que pode afectar, negativamente, as suas possíveis exportações aos países onde impera uma postura negativa face aos Organismos Geneticamente Modificados (OGM), encabeçados pela União Europeia.
A investigação considera que este dilema nos países em desenvolvimento são originados, sobretudo, pelas posições radicalmente opostas dos Estados Unidos e da União Europeia.
O estudo da UNCTAD, diz o “Agrodigital”, impele, porém, que os países em desenvolvimento façam um balanço dos prós e contras da biotecnologia, avaliando os seus potenciais riscos e benefícios, tanto para a sua própria segurança de abastecimento alimentar, como para a sua economia.
Fonte: Confagri
