A União Europeia tem em curso a revisão da Organização Comum de Mercado (OCM) vitivinícola que, independentemente da sua formatação final, irá ter implicações profundas para a Região Demarcada do Douro, quer a nível social, quer a nível económico.
A Região Demarcada do Douro é caracterizada por ser uma viticultura de montanha com clima marcadamente mediterrânico, traduzida por baixos rendimentos por hectare e elevados custos de produção.
Sendo uma região fortemente dependente da viticultura e em particular do Vinho do Porto, são de prever fortes impactos provocados pela reforma da OCM.
A imagem internacional do Vinho do Porto associada aos Vinhos do Douro e ao desenvolvimento do enoturismo apresentam-se como a saída mais optimista para uma região onde a elevada diferenciação dos seus produtos deve ser um factor de desenvolvimento.
Perante os desafios que a revisão da OCM vitivinícola apresenta e as características específicas da Região Demarcada do Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto convocou para amanhã, dia 30, o Conselho Consultivo, que será presidido pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva.
Fonte: Agroportal