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Um açor encontrado morto em Dranske, no norte da ilha de Ruegen, Alemanha, estava contaminado com o vírus H5N1 da gripe das aves, anunciou o Governo civil de Bergen.
As primeiras análises revelaram a existência do H5N1 mas a confirmação será feita pelo laboratório de referência da União Europeia (UE) no Reino Unido.
O primeiro caso de contaminação com o vírus H5N1 na Alemanha tinha sido detectado terça-feira, em dois cisnes selvagens encontrados mortos por turistas, junto a um ferry-boat que circulava entre as ilhas de Ruegen e Hiddensee.
O Instituto Robert Koch de Berlim, especialista em virologia, confirmou hoje que os dois cisnes estavam contaminados com o H5N1, a estirpe mais perigosa da gripe das aves, transmissível aos seres humanos e já responsável pela morte de mais de 90 pessoas em todo o mundo.
As autoridades sanitárias alemãs encontraram mais cerca de 100 cisnes selvagens mortos em Ruegen, que terão ainda de ser submetidos a testes para saber se também estão contaminados.
As autoridades alemãs montaram ainda terça-feira uma zona de observação de 10 quilómetros em redor da zona afectada e em todo o «land» de Mekclenburgo-Pomerânia, a que pertence a ilha de Ruegen, passou a vigorar a obrigatoriedade de encerrar aves domésticas em capoeiras.
Tal como definido nas directivas da União Europeia, todas as aves domésticas de explorações da região num cordão sanitário de três quilómetros serão desinfectadas, e durante três semanas não poderão fazer-se entradas e saídas de aves domésticas e de ovos da referida área.
Também foram feitos apelos à população, através de todos os meios de comunicação social, para não mexer em animais encontrados mortos e avisar imediatamente a polícia e as autoridades veterinárias.
Simultaneamente, o ministro da Agricultura, Horst Seehofer, anunciou que o encerramento das aves domésticas passará a vigorar a partir de amanhã em todo o país, o que significa que milhões de animais terão de viver apenas em capoeiras.
Fonte: Diário Digital
