Segurança Alimentar Desde 2004 a tratar da Segurança Alimentar em Portugal
Artigos Relacionados
O Governo vai apresentar durante o mês de Junho uma proposta legislativa que pretende dar incentivos aos produtores florestais para que se associem, anunciou hoje o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Gonçalves.
Ao intervir em Viseu na sessão de encerramento do V Congresso Florestal Nacional, Rui Gonçalves afirmou que o Governo “está a dar os primeiros passos para ter um pacote de medidas que permitam gerir a floresta de uma forma diferente”, para evitar que arda “com tanta frequência e intensidade”.
“Estamos a trabalhar para que seja mais fácil aos produtores florestais organizarem-se e gerirem em conjunto os espaços florestais, porque um dos grandes problemas da floresta portuguesa é a fragmentação da propriedade”, explicou aos jornalistas.
“É evidente que o apoio monetário será dado sempre numa perspectiva de sustentabilidade, ou seja, há um apoio à organização no sentido que, posteriormente, o rendimento da floresta a auto-sustente”, referiu, sublinhando que não se trata de “um incentivo permanente” mas sim de “um estímulo inicial”.
Rui Gonçalves adiantou também que o Governo pretende ter, “antes do próximo Inverno”, uma definição de como vai ser feito o cadastro florestal nacional.
O objectivo, acrescentou, é conseguir que esse seja “um trabalho realizável no terreno”, porque o passado mostra que as técnicas são sempre “muito pesadas, dispendiosas e de longo prazo”, levando a que, quando “o trabalho começa a estar pronto numa área, já esteja desactualizado noutra”.
“Aquilo que queremos, recorrendo às novas tecnologias de informação e às novas tecnologias de posicionamento que também já podem ser utilizadas, é que o trabalho seja mais simples e mais rápido”, sublinhou.
O secretário de Estado disse ainda que o Governo pretende ter o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra os Incêndios concluído até final de Setembro e, “a mais longo prazo”, o Plano Florestal Nacional, que darão “as linhas de orientação para que a floresta não arda tanto”.
Fonte: Publico
