Bens alimentares sobem acima da taxa de inflação

Preços da alimentação subiram 4,8 por cento desde Setembro do ano passado. A alimentação dos portugueses aumentou 4,8 por cento no mês passado em Setembro face ao ano passado, enquanto as despesas com a casa, em água, electricidade e gás, ficaram 3,7 por cento mais caras, um valor bem acima do referencial para a subida dos preços médios (2,5 por cento) usado pelo Executivo para as actualizações salariais.

Em termos gerais, os preços subiram 3,1% desde Setembro do ano passado, de acordo com dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas a inflação média – o referencial que serve de guião para aos salários – atingiu 2,9 por cento, em linha com os aumentos salariais para um milhão de trabalhadores abrangidos pela contratação colectiva, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Banco de Portugal.

Entre Agosto e Setembro deste ano, diz o INE, os preços aumentaram 0,5 por cento. Mas os bens alimentares estão, na generalidade, acima da inflação: os óleos de cozinha e o pão subiram 11,5 por cento, o leite, queijo e ovos aumentaram 8,7 por cento. O gás subiu 4,4 por cento, enquanto a electricidade, para uso doméstico, aumentou 3,4 por cento. Estes acréscimos são devidos ao agravamento dos preços internacionais de energia e das matérias-primas. Boas notícias para os consumidores só nos preços da carne (+0,9 por cento) e no peixe, onde a quebra de 0,7 por cento nos preços ao consumidor é explicada pela concorrência e excesso de oferta no mercado.

Fonte: Anil

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