Álcool interdito a grávidas

As grávidas devem abster-se totalmente de consumir bebidas alcoólicas, de forma a que o bebé não venha ater posteriormente lesões duradouras e irreparáveis, revela um relatório ontem publicado pelas autoridades norueguesas.

O álcool, mesmo em quantidades mínimas, aumenta o risco de malformações à nascença, perturbações da visão, problemas de crescimento e pode provocar também lesões cerebrais, bem como perturbações comportamentais ou ainda problemas cognitivos.

Segundo Jens Guslund, alto responsável da Direcção de Saúde norueguesa, são problemas que “persistirão durante toda a existência”.

As conclusões retiradas de vários estudos, a ideia de que meio copo de vinho por dia durante os três primeiros meses de gravidez e um copo diário nos meses seguintes não representa perigo para o bebé é refutada.

De acordo com Ann Mari Brubakk, presidente de um grupo de peritos, um copo de vinho por dia provoca uma interrupção momentânea da respiração do feto, aumentando assim os riscos de parto prematuro ou de perturbações psicomotoras.

O consumo elevado de bebidas alcoólicas implica riscos de malformações, incluindo fraqueza cardíaca. DE acordo com estimativas internacionais, quase duas crianças em cada mil nascem com graves problemas de saúde imputáveis a uma elevada absorção de álcool pela mãe.

Além de campanhas de informação, o relatório das autoridades norueguesas recomenda um intensivo acompanhamento das grávidas, nomeadamente as que têm tendência para consumir álcool.

Fonte: DN

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