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A Associação de Conservação do Solo de Saskatchewan, do Canadá, lançou um projecto piloto que propicia créditos para a emissão de dióxido de carbono aos agricultores, compensando as emissões de gases de determinados sectores.
Os agricultores canadianos deverão optar pela sementeira directa, recebendo pagamento pela participação no projecto. O objectivo é aprender mais sobre todos os aspectos da troca de créditos de emissão de dióxido de carbono. Para já, a participação está limitada aos membros de organizações de conservação do solo do oeste do Canadá e a elementos da Associação de Agricultores Inovadores de Ontario.
Cada produtor poderá apenas incluir neste programa cem hectares de solo, devendo obedecer a requisitos estabelecidos, como a não incineração de resíduos e a garantia de não eliminação total da colheita. O solo assim trabalhado vai reter dióxido de carbono e a quantidade retida será avaliada por um protocolo desenvolvido pelo “Projecto piloto canadiano sobre a eliminação e redução de emissões e aprendizagem ambiental”.
De acordo com a revista “Country Side”, os agricultores vão receber o equivalente a 6,97 euros por tonelada de dióxido de carbono sequestrada, sendo que os pagamentos vão variar de acordo com o tipo de solo e sua produtividade. A Associação de Conservação do Solo de Saskatchewan acredita que a agricultura detém potencial para ajudar o Canadá a superar em 20 por cento a meta estabelecida pelo Protocolo de Quioto para o país.
Fonte: Confragi
