Doses elevadas de vitamina D podem contribuir para reduzir os riscos de alguns dos principais tipos de cancro em até 50%, afirmam especialistas norte-americanos. Num trabalho publicado no American Journal of Public Health, os cientistas da Universidade da Califórnia analisaram 63 estudos anteriores para verificar a relação entre esta vitamina e a doença.
A análise de trabalhos publicados entre 1966 e 2004 revelou uma tendência de redução da incidência de cancro da mama, do ovário e do cólon, entre outros. A investigação incluiu 30 pesquisas sobre o cancro do cólon, 13 sobre o cancro da mama, 26 relativas a cancro da próstata e sete em cancro dos ovários.
De acordo com os cientistas, a análise confirma que a ingestão diária de mil unidades internacionais – cerca de 25 microgramas – de vitamina D pode diminuir o risco de cancro do cólon até 50% e na mama e nos ovários até 30%. O estudo recorda, no entanto, que doses demasiado elevadas desta vitamina podem causar danos nos rins e no fígado.
A vitamina D3 é naturalmente produzida pela pele depois da exposição ao sol, e existe também em alimentos como os peixes ricos em gordura, a margarina e na carne.
Fonte: Diário Digital