Tomate: O Antioxidante da Dieta Mediterrânica

A Dieta Mediterrânica é um dos modelos alimentares mais saudáveis do mundo. Actualmente sabe-se que este tipo de Dieta protege, para além do enfarte do miocárdio, determinados tumores como o cancro da mama, colorectal e da próstata, a diabetes, patologias relacionadas com a oxidação, patologias digestivas, contribuindo também para a diminuição de complicações em diversos casos como a ocorrência de um segundo enfarte do miocárdio, o risco de fracasso de uma intervenção coronária ou de complicações vasculares na diabetes mellitus.

Os alimentos base da Dieta Mediterrânica são: azeite; pão; derivados de trigo; leguminosas e frutos secos; vinho; queijos e iogurtes; peixes e algumas carnes; frutas e hortícolas.

As Hortícolas são, assim, alimentos intimamente associados à Dieta Mediterrânica tendo-se adaptado perfeitamente ao estilo urbano. Mesmo sendo pobres em gordura e proteínas, apresentam concentrações de fibra, hidratos de carbono, vitaminas, minerais e outros compostos que combinaram sabores ao longo de toda a faixa mediterrânica.

Como é sabido, o tomate é uma das hortícolas mais consumidas em todo o mundo, sendo assim um dos pilares da Dieta Mediterrânica e não só. Dadas as suas diferentes variedades, tamanhos e formas (redondo ou tipo esférico, cereja, sulcado, oblongo ou alongado), são apreciados por habitantes dos meios mais diversos, sendo utilizados para cobrir distintas necessidades alimentares.

O tomate é um alimento muito pouco energético. No entanto, tendo em consideração as diferentes variedades existentes, todas apresentam propriedades nutritivas semelhantes, sendo fonte principal de potássio, fósforo e magnésio, compostos fundamentais para a actividade diária dos músculos de todo o corpo. Para além disso, são fornecedores de importantes quantidades de vitaminas A, C B1, B2, B5 e E.

Outra das suas características é o baixo teor em gordura. Esta característica, associada ao seu poder diurético convertem-no no aliado excepcional nas dietas de emagrecimento. Para além disto, é um alimento muito rico em Licopeno, um pigmento vegetal da família dos carotenóides que dá ao tomate a sua peculiar cor, podendo também ser encontrado, embora em menores quantidades, na melancia, morango e papaia. Este composto, possui também importantes propriedades antioxidantes contribuindo para reduzir alguns tipos de cancro, especialmente o dos pulmões, próstata e aparelho digestivo, assim como o risco de padecer de doenças cardiovasculares.

Outra das vantagens do tomate é o seu efeito positivo na prevenção da arteriosclerose e a sua eficaz protecção contra os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento, ao estar entre os produtos com maior poder antioxidante, ao nível dos citrinos, frutos secos e espinafres.

Em Portugal são produzidas anualmente cerca de 90 mil toneladas de tomate para consumo em fresco, sendo as principais regiões produtoras desta hortícola, o Ribatejo e Oeste, Algarve e Entre Douro e Minho. Relativamente ao tomate para indústria, a produção nacional ronda as 1000 mil toneladas, sendo a principal região produtora o Ribatejo e Oeste.

Fonte: Confragi

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