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O ministro Jaime Silva destacou, ontem, na Alfândega do Porto e em jeito de conclusão do encontro informal dos ministros da Agricultura da União Europeia (UE), os compromissos de avançar com a reforma do vinho, até ao final do ano, e com o início da discussão do balanço da Política Agrícola Comum (PAC), em Novembro.
Um dos objectivos centrais da reforma da PAC é, de acordo com o ministro da Agricultura Desenvolvimento e Pescas, devolver a dignidade ao mundo rural, que representa, hoje, 80% do território da UE e 90% do espaço nacional. Daí que um dos desígnios futuros, incluídos numa estratégia de sensibilização da opinião pública para a importância da agricultura, passe pelo incentivo dos jovens para que apostem num sector de futuro. “Ignorámos durante muito tempo o papel da agricultura na criação de emprego e no desenvolvimento das regiões. Por isso, as nossas aldeias e campos estão cada vez mais desertos”, lamentou Jaime Silva.
Numa intervenção virada para o futuro, o governante lembrou, ainda, que os agricultores que queiram garantias de competitividade devem apostar numa das quatro fileiras definidas pelo Governo, na estratégia para o sector até 2013. “Se Portugal definiu quatro fileiras é porque é aí que tem mais condições de competitividade”, disse, lembrando o aumento dos apoios aos sectores das frutas, legumes, flores/vinho/olival e fileiras de qualidade, no âmbito Plano de Desenvolvimento Rural.
Fonte: Jornal de Notícias
