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O sector lácteo da União Europeia é excedentário em qualquer dos seus produtos (manteiga, leite, leite em pó desnatado e queijo). Pelo menos esta é uma das principais conclusões que se pode retirar das últimas cifras divulgadas pelos serviços estatísticos comunitários – o Eurostat – sobre as relações comerciais da UE em 2005.
No caso da manteiga e das outras gorduras lácteas, o balanço entre exportações e importações fornece um excedente de 222 mil toneladas. Foram exportadas 294 mil toneladas em 2005, enquanto nesse mesmo período foram apenas imprtadas 72 mil toneladas. Os principais clientes da UE de manteiga e outras gorduras lácteas foram a Rússia (10 por cento), o México (8,5 por cento) e Marrocos com os mesmos 8,5 por cento. Do lados das importações, nota saliente para o facto de quase 90 por cento provirem da Nova Zelândia.
Em relação ao leite e diversos derivados lácteos, o excedente é todavia ainda maior, atingindo os 1,12 milhões de toneladas. Os principais destinos das exportações, que atingiram os 1,18 milhões de toneladas, foram a Arábia Saudita, a China, a Rússia, a Argélia, a Nigéria e os Emiratos Árabes. Do lado das importações (quase 60 mil toneladas), mais de três quartos são originárias da Suíça.
No que se refere ao queijo, o excedente chegou às 335 mil toneladas. Foram, em 2005, exportadas 431 mil toneladas de queijo, das quais quase 100 mil foram dirigidas para os Estados Unidos. Outros destinos importantes foram a Rússia, Japão, Suíça, Arábia Saudita e Argélia. Do outro lado, as importações chegaram às 96 mil toneladas, destacando-se, como fornencedores, a Suíça (41 por cento), a Nova Zelândia (22 por cento) e a Austrália (17 por cento).
Finalmente, em relação ao leite em pó desnatado, o excedento subiu até às 121 mil toneladas, resultado de exportações de 125 mil toneladas, que tiveram como destina principal a Indonésia. As importações não ultrapassaram as 4 mil toneladas e quase metade delas era originária da Suíça.
Fonte: Anil
