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De acordo com os membros da comissão parlamentar da Agricultura, a clonagem de animais para fins comerciais não é correcta e no dia um de Setembro os deputados do Parlamento Europeu irão colocar diversas questões sobre esta matéria à Comissão Europeia (CE).
A clonagem não é uma prática comercial na Europa e, de acordo com as informações disponíveis, os produtos derivados da clonagem ainda não entraram na cadeia alimentar europeia, no entanto, sob o ponto de vista da CE, estes produtos estão «em vias de serem utilizados para fins comerciais» e «deverão entrar na cadeia alimentar mundial até 2010», refere o Parlamento Europeu (PE).
Os membros da comissão parlamentar da Agricultura aprovaram uma lista de questões que serão apresentadas à CE no dia um de Setembro, durante a sessão plenária que se realiza em Bruxelas, cujo tema central será a clonagem de animais para fins comerciais.
Os deputados parlamentares pretendem questionar à Comissão se já considerou que a clonagem afecta negativamente o bem-estar dos animais e se reduz significativamente a diversidade genética das unidade populacionais de gado, aumentando a possibilidade de rebanhos inteiros serem dizimados por doenças às quais são sensíveis.
O parlamento quer saber o que é que a Comissão fez até agora para informar os consumidores e promover o debate público sobre a clonagem animal e as suas potenciais implicações, no que diz respeito a violações das normas de saúde e de bem-estar dos animais, da segurança e saúde humanas e impacto na biodiversidade.
A Comissão parlamentar quer saber se a CE já analisou se a clonagem de animais para fins alimentares se justifica do ponto de vista ético, perguntando o que esta fez até agora para impedir que a importação de alimentos resultantes de animais clonados e das suas crias cheguem à cadeia alimentar.
Por fim, quer saber se a CE já apresentou propostas concretas destinadas a proibir a clonagem animal para fins alimentares, as importações de animais clonados, das suas crias, de sémen e produtos de animais clonados ou das suas crias.
Fonte: PE e Confagri
