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O milho atingiu o valor máximo histórico permitido na bolsa de Chicago, devido à especulação provocada pela procura global deste cereal para a alimentação humana e animal e para a produção de biocombustíveis.
Segundo o Departamento norte-americano da Agricultura (USDA), as reservas mundiais de milho devem atingir os níveis mais baixos registados desde 1984, com os inventários nos Estados Unidos, o maior produtor e exportador de milho no mundo, a diminuirem 20 por cento em relação ao previsto no mês passado.
A entrega deste cereal para Março subiu quatro por cento no mercado de mercadorias de Chicago, ultrapassando o anterior recorde registado em Maio de 1996, verificando-se uma subida dos preços de 49 por cento, nos últimos cinco meses.
A queda de “stocks” foi chocante para «aqueles que têm de usar esta matéria-prima agrícola», comentou à “Bloomberg” um consultor da Strategic Marketing Services, acrescentando que «as exportações ainda não estão em fase de abrandamento, os criadores de gado ainda não começaram a fechar as suas posições e a procura de etanol e outros biocombustíveis continua a aumentar devido às ajudas governamentais» neste sector, cita o Jornal de Negócios.
O USDA prevê que a produção mundial de milho para a campanha de 2007/2008, que teve início a um de Outubro de 2007, não ultrapasse os 766, 7 milhões de toneladas, contrariando os 769,3 milhões de toneladas estimados em Dezembro.
Fonte: Jornal de Negócios
