Leite potencia produção biológica

A directora Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho, Isabel Barrote, apontou, ontem,o leite e os lacticínios como as maiores potencialidades da região, no âmbito do desenvolvimento do modo de produção biológico (MPB). “Se alguém tem de avançar neste campo, é esta região do país”, referiu.

A carne e os frutos frescos e pequenos frutos (como o kiwi, a maçã e a laranja), também poderão ser boas apostas, seguindo-se a horticultura e as plantas aromáticas e medicinais. Mesmo assim, notou, “o consumo é que vai puxar pela produção”.

Aquela responsável, que falava durante uma conferência sobre o tema, que decorreu na Póvoa de Lanhoso, afirmou que a questão fulcral reside na organização e na distribuição dos artigos “bio”. “Não é possível pôr os produtos no mercado a preços razoáveis se não houver uma organização dos produtores. A corrente entre produtor e consumidor tem de ser agilizada, para que o produto possa ser colocado no mercado eficazmente e com preços mais baixos”.

Isabel Barrote apontou ainda os objectivos estratégicos da DRAEDM tornar o MPB mais conhecido e mais competitivo; aumentar e melhorar a actividade agrícola em MPB; aumentar e racionalizar a concentração e a comercialização dos produtos; reforçar e desenvolver a actividade de transformação dos produtos; e aumentar o consumo.

Números relativos à região apresentados por aquela responsável revelam que, em 2001, o peso do MPB na agricultura convencional era de 0,165%, com 275 hectares, e que, em 2005, a área ocupada por MPB era de 1053 hectares, com um peso de 0,727%. Já segundo a representante político-legal do Biológic@, a vereadora Fátima Moreira, no último ano, o projecto teve um grande impulso, estando a dar apoio a 12 produtores.

Fonte: Jornal de Notícias

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