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A operação de abate dos patos portugueses contaminados com o vírus H5N2 já afectou 10 mil animais e deverá estar concluído na próxima semana.
O abate dos 90 mil patos é uma medida de precaução extrema. O objectivo é evitar que o vírus infecte um grande número de animais, sofra mutações e se torne mais contagioso entre as aves.
Por recomendação da União Europeia, sempre que se detecta gripe aviária em explorações avícolas todos os animais deverão ser abatidos. Neste caso, o vírus é o H5N2, um vírus que existe nas aves na natureza, e que não representa risco para a saúde pública.
A razão que leva ao abate dos animais deve-se ao facto de em explorações com um grande número de aves a transmissão ser muito fácil e os vírus reproduzirem-se a uma velocidade muito elevada.
O que este caso revela é a importância de impedir ao máximo o contacto das aves de cativeiro com as aves selvagens que podem ser portadoras de vírus. Para os especialistas, nos casos de criação ao ar livre faz sentido a colocação de redes que impeçam o contacto.
Em Portugal, na natureza estima-se que existam cerca de 15 mil patos reais. Número muito inferior ao dos mesmos patos criados em explorações avícolas.
Fonte: Diário Digital
