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A responsável das Nações Unidas para a saúde garantiu hoje fazer do acesso individual global à vacina contra a gripe das aves uma prioridade pessoal.
“Estou pessoalmente envolvida em diversos esforços para garantir o acesso a vacinas em todos os países”, garantiu a Dra. Margaret Chan, directora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), na assembleia-geral da organização em Genebra.
A declaração surge no momento de uma batalha crescente com a Indonésia, devido a amostras de H5N1 (estirpe mais mortal do vírus da gripe das aves), que o país se recusa a partilhar, argumentando que um eventual medicamento que daí surja será demasiado caro para a sua população.
No início de Maio, a Indonésia voltou parcialmente a um programa de trocas com um laboratório creditado pela OMS, sob o princípio de que não haja qualquer desenvolvimento de uma vacina sem a permissão daquele país mas a OMS desconhece se o país enviará mais amostras, dado que serão necessárias negociações para esse efeito.
Existem já várias vacinas pré-pandémicas contra a gripe das aves mas, à medida que o vírus continua a modificar-se, é necessário continuar a equivaler a estirpe na vacina à última estirpe em circulação. Para equilibrar a distribuição mundial da quantidade de vacinas existentes para a gripe das aves, a OMS propôs um armazenamento “virtual” de vacinas pré-pandémicas, cujo principal problema reside no facto de terem de ser os países mais abastados a doar parte do seu abastecimento aos países mais pobres em caso de uma crise global e no facto de terem de ser as empresas farmacêuticas a redireccionar os seus armazenamentos.
Fonte: Agroportal
