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A primeira “festa do frango” realizou-se ontem em Halkida, a cerca de 100 quilómetros a norte de Atenas, na Grécia. A organização esteve a cargo dos produtores de aves (Organização Interprofissional dos Avicultores).
Dimitrios Leivaditis, presidente da associação dos avicultores, explicou que a finalidade da festa é recuperar as vendas, que terão registado uma queda na ordem os 75% durante o mês de Março, depois de, a 11 de Fevereiro, ter surgido no país o primeiro caso do vírus H5N1.
O menu foi, como não podia deixar de ser, espetadas e pastéis de frango, tudo gratuito. A festa contou ainda com a presença de várias vedetas da televisão grega, e 200 crianças disfarçadas de frangos.
Mas nem todos os países encaram a gripe das aves em tom de festa. O Camboja enfrenta um “problema grave”, após a hospitalização de mais três pessoas suspeitas de ter contraído a gripe das aves, advertiu ontem a Organização Mundial de Saúde (OMS), que manifestou uma “profunda inquietação”.
Um adulto e duas crianças estão actualmente hospitalizados na capital, Phnom Penh, com febre e problemas respiratórios. Os casos suspeitos são originários de uma cidade vizinha daquela onde habitava uma menina de três anos, que morreu na terça-feira. Esta foi a quinta morte provocada pela doença no Camboja.
Na Palestina também não há motivos para celebrar. Os agricultores cujas criações foram atingidas pelo vírus H5N1 recusam abater os seus frangos antes de obterem compensações financeiras. O vice-ministro da Agricultura já admitiu recorrer à força para fazer cumprir a lei.
Fonte: DN
