O ministro da Agricultura pôs fim à obrigatoriedade de garrafas invioláveis nos restaurantes. Isto representa o regresso dos velhos galheteiros de vidro, anunciou Jaime Silva no Festival Nacional de Gastronomia.
«A garrafa inviolável não nos diz a proveniência», afirmou Jaime Silva, reconhecendo que parte do azeite servido nos restaurantes não é de origem portuguesa. O ministro justificou a alteração com o aumento do controlo da segurança alimentar.
«O Governo anterior impôs as garrafas invioláveis quando não havia uma inspecção regular e rigorosa. Hoje, não temos esse problema porque a ASAE efectua uma fiscalização que garante a segurança alimentar», explicou.
Os restaurantes vão poder ter variedades de azeite no menu, que os clientes escolhem consoante o seu gosto, adiantou o governante, frisando que as alterações legislativas vão ser produzidas «em breve».
Estas medidas vêm ao encontro do defendido pela ARESP. O presidente deste organismo, Mário Pereira Gonçalves, salientou que está na altura de acabar com o monopólio dos profissionais da embalagem das garrafas invioláveis.
Fonte: Diário Digital