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Um possível quarto caso de febre aftosa, no Sudeste da Inglaterra, foi anunciado, na madrugada de ontem, pelo Governo britânico. Para impedir uma eventual propagação da doença, as autoridades estabeleceram uma nova zona de protecção “temporária” de três quilómetros ao redor de uma quinta suspeita, a alguns quilómetros da zona de vigilância criada há uma semana.
Porém, o abate da manada ainda não foi ordenado, ao contrário do que aconteceu com as duas anteriores, cuja contaminação foi confirmada, e uma terceira suspeita de ter contraído a doença.
Os exames iniciais dos vitelos desta quarta exploração revelaram resultados “pouco concludentes” e os sintomas da doença nos animais foram classificados de “ligeiros”, segundo informações divulgadas pelo ministério.
“Conter e erradicar a febre aftosa é a nossa prioridade. Por isso agimos rapidamente e estabelecemos uma nova zona de controlo temporário enquanto estudamos este novo desenvovimento. Nesta fase, a doença não está confirmada”, aclarou Debby Reynolds, chefe dos serviços de veterinária britânicos.
A suspeita das autoridades sanitárias quanto à origem do vírus recai sobre os laboratórios de investigação animal de Pirbright, nas imediações da primeira exploração afectada, mas ainda não conseguiram decifrar como se propagou a doença. Até ao momento, cerca de 600 animais foram abatidos em três explorações, desde sexta-feira passada.
Fonte: Jornal de Notícias
