Cientistas do Serviço de Investigação Agrária dos Estados Unidos revelaram que as terras de pastagem para gado recuperam com maior eficácia dos fogos que as zonas protegidas contra os animais.
O estudo comparou como as plantas autóctones em terras de pastagem para alimentar animais e interditas aos mesmos recuperam depois dos incêndios, sendo que todas as zonas analisadas apresentaram perfis semelhantes de vegetação e foram virtualmente livres da espécie graminea bromo-vassoura.
Nas zonas de pasto, o gado comeu aproximadamente 40 por cento da forragem disponível, enquanto nas áreas sem animais desde 1936 dobrou a quantidade de vegetação.
Em 1993, os investigadores realizaram uma queimada controlada em todas as zonas alvo de estudo. Posteriormente, em 2005, 2006 e 2007 a cobertura vegetal foi medida, tal como a densidade e a produção de biomassa, comprovando-se que o bromo infectou grande parte das zonas de pastagem, deixando estas mais vulneráveis ao desenvolvimento de futuros fungos.
Segundo os especialistas, a densidade vegetal nas pastagens sem animais aumentou o calor dos fogos, que acabaram com a maioria da vegetação perene e permitiram o estabelecimento de espécies invasoras anuais, que crescem rapidamente.
Fonte: Agrodigital e Confagri