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A Universidade de Michigan State, levou a cabo um estudo de investigação, visando conhecer o efeito gerado pela suplementação com ácidos gordos saturados e insaturados, tanto ao nível da produção de leite e do respectivo perfil de ácidos gordos, como ao nível do balanço energético das vacas submetidas ao estudo.
Os resultados do estudo, realizados por Harvatine e Allen, foram publicados no número de Março do Journal of Dairy Sciences. Para poder levar a cabo a investigação foram formados vários grupos de animais, o período de tempo escolhido para o estudo de investigação foi de 21 dias. A concentração de gorduras da amostra de vacas que tinham recebido o suplemento de ácidos gordos saturados não sofreu nenhuma variação, enquanto o grupo ao qual foi administrado o suplemento de ácidos gordos insaturados sofreu uma ligeira descida no valor total de ácidos gordos. Os ácidos gordos mais afectados nessa descida foram os isómeros trans 10 e cis 12 do ácido linoleico, e o isómero trans do ácido gordo C18:1.
Quanto ao perfil de ácidos gordos no leite, não se observaram modificações nos animais que tinham recebido o suplemento com ácidos gordos saturados. Pelo contrário, o grupo que recebeu a dieta suplementada com ácidos gordos insaturados experimentou uma descida na concentração de ácidos gordos de cadeia curta e média.
De acordo com a notícia do serviço Agrodigital, a eficiência na digestibilidade da energia bruta apresentou uma tendência decrescente à medida que se incrementavam os ácidos gordos insaturados na dieta. Uma dieta suplementada com ácidos gordos saturados fomentou um ligeiro benefício no balanço da produção láctea e no balanço energético, enquanto quando o suplemento consistia basicamente em ácidos gordos insaturados, diminuía o balanço energético do leite.
Fonte: Anil
