Dores crónicas e fadiga associadas a falta de vitamina D

As dores crónicas e os sintomas de fadiga poderão ser sintomas de deficiência de vitamina D, sugere um estudo norte-americano publicado no site especializado “Pain Treatment Topics”.

Uma análise de 22 estudos clínicos indica que quase todos os pacientes com dores crónicas e sintomas de fadiga apresentavam deficiência de vitamina D. Além disso, a falta da vitamina foi associada a fibromialgia, problemas reumáticos, osteoartrite, hiperestesia, enxaqueca, entre outros problemas de saúde.

Na análise publicada no site, o autor e editor da revista, Stewart B. Leavitt, explica que o mecanismo por trás dessa relação – entre a falta do nutriente e as dores musculares, esqueléticas e articulares – está relacionado aos níveis de cálcio circulante, que são insuficientes com a deficiência de vitamina D. “Essa deficiência de cálcio (hipocalcemia) estimula o aumento da secreção da hormona paratireóide e define uma cascata de reacções bioquímicas que afectam negativamente o metabolismo ósseo”, explicou.

A análise destaca ainda que a maioria das pessoas, em diversas partes do mundo, não consegue níveis adequados de vitamina D através da exposição solar ou da alimentação, sendo necessária uma suplementação vitamínica.

E mesmo entre os que seguem as recomendações actuais da dose diária da vitamina – 600 UI (unidades internacionais) – não conseguem os aportes suficientes, dado que, sustentam os autores do estudo, que a dose sugerida ainda está abaixo das necessidades diárias. Por isso, os especialistas sugerem que muitos pacientes tomem pelo menos 1000 UI por dia, e que as pessoas com dores musculoesqueléticas crónicas possam beneficiar de 2000 UI ou mais de suplemento de vitamina D3, chamada colecalciferol.

Fonte: Saúde na Internet

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