Dinamarca: OGM têm melhor adaptação às alterações climáticas

O Ministério da Agricultura da Dinamarca defende que as culturas geneticamente modificadas são as que melhor se adaptam às alterações climáticas, devido ao seu potencial de resistência a situações de seca.

Segundo a informação do ministério dinamarquês, as culturas geneticamente modificadas (OGM) também reduzem o consumo de fitossanitários, o que supõe uma vantagem para o meio-ambiente e a diminuição dos custos de produção.

Actualmente, cerca de oito por cento da superfície agrícola mundial está cultivada com OGM, os quais, de acordo com a ministra da Agricultura daquele país, têm maior capacidade, pelo que não é um acto de inteligência rejeitar estas culturas apenas pela ausência de informação suficiente.

A representante da pasta da Agricultura na Dinamarca afirma que este tipo de plantas podem representar uma ajuda importante para responder a problemas mundiais emergentes, como o meio-ambiente, alterações climáticas e a segurança alimentar.

O estudo assinala ainda que os dinamarqueses são os consumidores comunitários que se consideram melhor informados e os que menos riscos associam às tecnologias genéticas, adiantando o ministério que os europeus, em geral, estão mal esclarecidos, já que cerca de 20 por cento acredita que o consumo de alimentos transgénicos altera a sua própria genética.

Fonte: Agrodigital e Confagri

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