Dieta mediterrânica candidata-se a património imaterial da UNESCO

A classificação da dieta mediterrânica como património imaterial da UNESCO, com benefícios para o Algarve e país em termos de saúde, economia e gastronomia, é o objectivo da candidatura que Tavira irá encabeçar, disse o ministro da Agricultura durante uma visita efectuada a passada semana a Tavira.

António Serrano adiantou que Tavira foi escolhida para encabeçar a candidatura portuguesa, que agrega a Universidade do Algarve, quatro ministérios (Agricultura, Saúde, Economia e Negócios Estrangeiros), Fundação Portuguesa de Cardiologia, entre outras instituições.

«O ponto fulcral da candidatura é Tavira, município que abraçou esta responsabilidade muito bem e está a fazer todas as diligências para que mereça crédito da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)», afirmou o governante.

O ministro disse que Tavira foi escolhida para coordenar a candidatura “«porque é uma cidade onde têm decorrido festivais dedicados à gastronomia mediterrânica, está bem enquadrada no Algarve, tem património gastronómico mas também monumental e estabelece pontes com Alentejo».

Serrano defendeu ainda as vantagens económicas de um reconhecimento da dieta mediterrânica pela UNESCO, porque criaria um factor de diferenciação relativamente a outros países.

«Dou o exemplo do azeite, que aumentou muito as suas exportações. Imaginem agora se a dieta mediterrânica for reconhecida o que isso poderá implicar em termos de aumento das exportações», concluiu.

O governante participou no seminário que assinalou o arranque oficial da candidatura portuguesa, em Tavira.

Fonte: Agroportal

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