A designada dieta mediterrânea, baseada em frutas, legumes, azeite e moderação no consumo de carnes e laticínios, pode reduzir os riscos da doença de Alzheimer, por razões ainda desconhecidas, disseram ontem pesquisadores investigadores do Centro Médico da Universidade Columbia, em Nova Iorque.
O estudo, desenvolvido a partir de análises realizadas a 1 984 adultos com idade média de 76 anos, dos quais 194 já tinham a referida doença, consistiu na observação da dieta alimentar dos indivíduos durante 12 meses.
De acordo com a Reuters, após se ter considerado outros possíveis factores de risco para a doença, como idade e peso, os pesquisadores concluíram que, entre um terço das pessoas que mais adopta a dieta mediterrânea a possibilidade de desenvolver Alzheimer era 68% menor do que no terço das pessoas que menos adopta essa dieta.
A pesquisa, publicada na revista “Archives of Neurology”, conclui assim que existem crescentes evidências de que a dieta mediterrânea reduz o risco de derrames cerebrais, doenças cardíacas e diabetes, o que sugere que factores vasculares podem contribuir para a possibilidade de se desenvolver a doença de Alzheimer, a principal causa de demência entre os mais idosos.
Fonte: Reuters e Confragi