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As adolescentes grávidas que consomem uma grande quantidade de cálcio proveniente de produtos lácteos podem, com esse gesto, estar a ajudar os seus bebés a desenvolverem ossos mais fortes. As necessidades de cálcio da mulher atingem um pico durante a gravidez e suprir esssa carência é particularmente importante para as adolescentes grávidas, cujos próprios ossos ainda estão a “crescer e amadurecer”.
Estas conclusões resultam de um estudo levado a cabo por investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos e acabam de ser publicadas em artigo no jornal Obstetrics and Gynecology.
Entretanto, as adolescentes grávidas normalmente bebem menos leite e comem mais refeições do que as mulheres grávidas adultas, disse o investigador Gary M. Chan, um dos autores do estudo, à agência Reuters.
O estudo promoveu a ingestão de quantidades adequadas de cálcio em 72 adolescentes grávidas de 15 a 17 anos. As participantes do estudo foram divididas em grupos, sendo um grupo controle, com uma dieta normal; um grupo recebeu quatro porções de sumo de laranja enriquecido com cálcio por dia, incluindo mais de 1.200 mg de cálcio e um terceiro grupo consumiu quatro porções de produtos lácteos por dia, também contendo pelo menos 1.200 mg de cálcio.
O consumo médio de cálcio foi de 862 mg para as raparigas do grupo controle, comparado com 1.472 mg no grupo que consumiu sumo de laranja e 1.771 mg no grupo de consumiu produtos lácteos. Metade das futuras mães do grupo que ingeriu sumo de laranja não conseguiu consumir a quantidade recomendada de sumo, devido a desconfortos estomacais e necessitou de uma compensação à base de suplementos de cálcio para atingir as 1.200 mg consumidas.
Os investigadoreses reportaram que os bebés das mães do grupo dos produtos lácteos apresentaram, no momento do nascimento, um maior peso e uma maior quantidade total de cálcio no corpo do que o que se verificava nos bebés dos outros grupos. As mães do grupo dos produtos lácteos também tinham maiores níveis sanguíneos de folato, uma vitamina B que ajuda a prevenir defeitos no tubo neural no feto, bem como maiores níveis de vitamina D.
Fonte: Anil
