“Compro o que é Nosso” com Empurrão da Distribuição

O projecto “Compro o que é nosso”, da Associação Empresarial de Portugal, será divulgado nas cadeias Modelo, Continente, Pingo Doce, Feira Nova, Carrefour, Jumbo e Intermarché, num total de 442 lojas, informou a entidade organizadora da iniciativa. Segundo a AEP, “esta adesão maciça” ao “Compro o que é nosso” da parte de um número “tão significativo” de grandes superfícies reflecte a importância que a distribuição moderna atribui à qualidade e competitividade dos produtos nacionais.

Até Abril, o logótipo “Compro o que é nosso” vai estar em oito lojas Modelo e 19 Continente, em suportes publicitários junto dos produtos das empresas que aderiram ao projecto. Estas acções complementam a campanha a decorrer nos carrinhos e sacos de plástico naquelas unidades. No Carrefour, a frase será incluída nos folhetos promocionais do grupo francês, com os produtos aderentes a serem destacados nas 10 lojas da rede. O grupo Jerónimo Martins, através de 193 lojas Pingo Doce e Feira Nova, vai dar visibilidade à iniciativa da AEP através da utilização dos carrinhos de compras e alguns locais das unidades. As 14 lojas Jumbo serão animadas com circuitos de televisão internos onde passa o filme publicitário da campanha. O grupo Intermarché complementa a publicidade nas lojas dos centros urbanos com uma campanha em vários suportes das 198 lojas distribuídas pelas várias regiões do país.

O projecto “Compro o que é nosso”, para cuja divulgação a AEP pediu apoio aos membros do Governo, é uma acção que implica um investimento de 2,1 milhões de euros. O projecto, cuja campanha de sensibilização será desenvolvida durante este ano para apelar ao consumo de produtos e marcas portuguesas, está a ser totalmente financiado por patrocinadores privados. “O objectivo deste projecto é o de fomentar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, que valorize a produção nacional, a criatividade, o empreendedorismo, o trabalho o esforço e a determinação”, explicou o presidente da AEP, Ludgero Marques.

De acordo com os dados da AEP, no arranque da campanha, em Janeiro, mais de 100 empresas representativas de vários sectores de actividade já tinham aderido ao projecto, esperando-se uma maior adesão até ao final do trimestre. As regras de adesão ao programa prevêem que as empresas com facturação inferior a 2,5 milhões de euros paguem anualmente 500 euros para poderem usar a marca “Compro o que é nosso”. As que facturam entre 2,5 e 7,5 milhões de euros, por sua vez, têm um encargo de 1.000 euros e as que apresentem um volume de negócios superior a 7,5 milhões de euros pagam 1.500 euros.

Fonte: Anil

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