Canadá: Detectado primeiro caso de doença das vacas loucas em 2007

Um caso positivo da doença das vacas loucas, o primeiro de 2007 e o nono desde 2003, foi confirmado no Canadá num bovino adulto da província de Alberta, oeste do país, anunciou quarta-feira a Agência de Inspecção dos Alimentos (ACIA).

Nenhuma parte da carcaça do animal, originário de Alberta, centro da indústria bovina canadiana, entrou na cadeia alimentar humana ou animal, assegurou o organismo em comunicado.

“O animal foi exposto a uma muito pequena quantidade de matéria infecciosa durante o seu primeiro ano de vida”, indicaram as autoridades sanitárias canadianas, que estão a realizar um estudo aprofundado para identificar os outros animais presentes na manada de origem deste bovino adulto.

“De momento não conhecemos a idade exacta do animal, mas podemos dizer que se trata de um bovino adulto”, afirmou o veterinário Denis Bouvier da Agência Canadiana de Inspecção de Alimentos.

Trata-se do primeiro caso de doença das vacas loucas no Canadá desde o início do ano, mas o nono desde Maio de 2003, data em que os Estados Unidos impuseram um embargo à carne de bovino canadiana.

Os Estados Unidos, tal como o Japão, levantaram os seus embargos à carne de bovino canadiana durante o ano de 2005.

No ano passado, cinco casos da doença das vacas loucas foram detectados no Canadá.

“Não acreditamos que isto vá mudar muita coisa ao nível do comércio internacional porque o Canadá demonstra que faz as suas análises, as suas pesquisas”, afirmou Bouvier.

Esta descoberta “não deverá prejudicar o pedido de certificação sanitária efectuado pelo Canadá à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no que diz respeito à BSE”, asseguram as autoridades canadianas.

O novo caso foi descoberto pelo programa canadiano de vigilância das populações bovinas que apresentam “o rico mais elevado” de infecção por BSE, o que permitiu analisar cerca de 150.000 animais desde 2003.

O Canadá pretende erradicar a doença das vacas loucas num prazo de 10 anos, mas entretanto espera “detectar, em intervalos regulares, um pequeno número de casos à medida que o nível de prevalência da BSE continue a baixar”, sublinhou a agência.

Fonte: Agroportal

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