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As autoridades sanitárias de Cabo Verde anunciaram ontem que o total de casos de pessoas contaminadas com o vírus da Gripe A (H1N1) subiu de 46 para 52, sem que haja registo de óbitos.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério cabo-verdiano da Saúde, o Instituto Pasteur, em Dacar, está a analisar 50 casos suspeitos.
Santiago continua a ser a ilha com mais casos detectados, 45, seguindo-se a da Boavista (cinco) e S. Vicente e Maio (ambos com um).
Esta semana, o Ministério cabo-verdiano da Saúde organizou um encontro com técnicos da saúde para lhes fornecer as últimas informações sobre a doença e discutir a melhor forma de combater a pandemia mundial nas empresas e nas escolas, numa altura em que vai se dar início ao novo ano lectivo.
As autoridades sanitárias cabo-verdianas estão igualmente a discutir com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a melhor forma de diagnosticar a doença no Arquipélago, sem recorrer e pagar ao Instituto Pasteur.
A ideia é, em breve, que o Ministério da Saúde de Cabo Verde assuma o controlo da contagem e da assistência a todos os síndromes gripais e confirmar apenas os casos graves, particularmente os que ocorram nos grupos de alto risco, designadamente as grávidas e indivíduos com doenças crónicas.
Até agora, o stock dos medicamentos não foi utilizado, dado que, tal como indicou recentemente a directora-geral cabo-verdiana da Saúde, Jaqueline Pereira, os casos confirmados evoluíram de forma positiva e não houve a necessidade de administrar o anti-viral.
Ainda no quadro das mudanças, Jaqueline Pereira apontou a possibilidade de ser reduzido o período de isolamento, já que, assegurou, sabe-se que a transmissibilidade vai até sete dias após o aparecimento dos sintomas nos adultos e 14 nas crianças.
Fonte: Diário Digital
