SISAB potencia exportações nacionais

Três dias, 400 empresas portuguesas, 28 sectores representados, 4000 marcas, 1200 compradores estrangeiros vindos de 80 países, são os números do 16º Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar (SISAB), que se realiza de 21 a 23 de Fevereiro de 2011, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Centrar a estratégia de crescimento de Portugal na internacionalização da economia e conferir maior dinamismo às economias emergentes que têm contribuído para o desenvolvimento nacional são os grandes objectivos do SISAB, a maior bolsa de negócios do sector alimentar e bebidas do país, que terá lugar no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, entre 21 e 23 de Fevereiro de 2011.

No difícil contexto de um mercado nacional maduro e quase esgotado, a exportação surge como hipótese única para promover o crescimento das empresas portuguesas.

Ao participar no Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, as empresas acedem à maior plataforma de negócios na área gourmet e de excelência dos produtos alimentares em Portugal, degustando mais de três mil produtos provenientes de 28 sectores.

Em 2011, a feira regista um aumento de mais 30% de empresas portuguesas participantes e um reforço de 50% de novos mercados estrangeiros.

Na 16ª edição do SISAB, 400 empresas nacionais mostram os seus produtos e marcas a 1200 compradores estrangeiros, representativos de 80 países e das maiores cadeias internacionais, como por exemplo, Harrods, Walmart, Pão de Açúcar e Le Roy (Brasil), Halows (Japão), Royal Food (EUA), Inco Danmark (Dinamarca), Cora Luxembourg (Luxemburgo) e Match Supermarché (Bélgica).

O esforço da organização para diversificar os mercados exportadores teve o seu eco em países emergentes como a Rússia (presente com uma comitiva superior a 500 pessoas), Líbia, Argélia, Dubai, Marrocos, Japão (20 empresas), EUA (100 agentes), Brasil, China e PALOP.

Numa altura em que a crise nacional pesa em demasia nos números das empresas nacionais, o SISAB assume-se como um oportunidade de negócio, que reúne os mercados tradicionais de destino de muitos produtos portugueses, mas também outros que podem constituir-se como alternativas aos gigantes europeus para a saída de produtos.

Com o mercado interno fragilizado, as empresas portuguesas procuram retrabalhar os mercados tradicionais, ao mesmo tempo que apostam em novos mercados e na fileira da exportação.

Países como Angola, Moçambique e Brasil, entre outros, vivem em contra-ciclo, imunes à crise, e, por isso, continuam a ser boas apostas para os exportadores portugueses. Paralelamente, as empresas nacionais aumentam também as exportações para países extra-comunitários, desafiando novos mercados e contrariando a dependência face aos clientes habituais.

União Europeia, Angola, Estados Unidos da América e Brasil são os principais mercados de destino dos produtos portugueses. Além de Angola, mercado que continua em destaque, outros mercados começam a assumir-se como protagonistas e enquanto mercados emergentes mais significativos para Portugal: Brasil, Rússia, China, Hong-Kong, Japão, Macau e região do Magrebe.

Marrocos, China, Japão, Estónia, Lituânia, México, Polónia, Hungria, Eslováquia, Brasil, PALOP, Suécia, Noruega, Finlândia, Inglaterra, República Checa, Venezuela, Itália, França, Áustria, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Arábia Saudita, Dinamarca, entre outros, são alguns dos países de elevado potencial económico já presenças assíduas no SISAB.

São sectores como o vinho, as bebidas, frutas, lacticínios, agro-alimentar, azeite, pescado, doçaria, especiarias e, mais recentemente, produtos biológicos e dietéticos, os mais solicitados por quem visita o país à procura de boas oportunidades de negócio. Angola, França, Suiça, Luxemburgo, Bélgica, Brasil e Estados Unidos são os países que mais compram no SISAB, muito devido à forte presença de portugueses no seu território.

Este ano quem visitar o SISAB vai deparar-se com um alargamento dos sectores presentes. Além dos 14 sectores tradicionais de alimentação e bebidas, o certame inclui 14 novos sectores complementares: certificação, cutelaria e horeca, gastronomia, logística e transporte, serviços financeiros, cerâmica e vidro, embalagem, flores, comunicações, floresta e derivados, brindes, serviços de excelência, regiões turísticas e têxteis/design.

De forma a garantir a presença de clientes internacionais, o SISAB é promovido ao longo do ano em vários mercados, através da presença directa da organização. A ambição é consolidar a informação nos mercados habituais e explorar novos, com especial enfoque em locais onde a expectativa dos consumidores se alterou, seja por razões económicas, culturais ou por simples moda.

Entre as empresas portuguesas a apresentar os seus produtos/marcas encontram-se a Delta, Primor, Nobre, Sagres, Super Bock, Sumol, Compal, Cerealis, Herdade do Esporão, Sogrape, Imperial, Ferbar, Vimeiro, Lactogal, Cofaco, Azal – Azeites do Alentejo, Bacalhoa, Carmim, Gelpeixe, Licor Beirão, Riberalves, Saludães, Izidoro, Vieira de Castro, Saloio, Vimeiro, Caves da Raposeira, Dan Cake, Aveleda, entre muitas outras.

Com a particularidade de apresentar exclusivamente marcas portuguesas ao universo internacional dos importadores do sector, o SISAB assume-se, assim, como a maior montra de produtos nacionais para o mercado da exportação.

O certame conta com o Alto Patrocínio do Presidente da Republica, dada a sua importância para o mercado da exportação.

Fonte: Agroportal

Veja também

Consumo de café aumenta resposta ao tratamento da hepatite C

Os pacientes com hepatite C avançada e com doença hepática crónica que receberam interferão peguilado …