Produção Mundial de Trigo Atinge 604 Milhões de Toneladas em 2006

O Conselho Internacional de Cereais publicou, no seu relatório referente a Junho, as mais recentes previsões para a campanha 2005/2006, destacando uma produção de trigo estimada em 604 milhões de toneladas.

Trata-se de um valor que representa uma descida em relação ao ano anterior, mas, mesmo assim, é o segundo valor mais alto da história da produção de cereais. Foram revistas em baixa as previsões para a Austrália, Canadá e Índia, enquanto se reviram em alta as previsões para a Rússia, Ucrânia e China.

O consumo mundial deverá ascender a 608 milhões de toneladas e o comércio mundial deverá totalizar 107,6 milhões de toneladas, o que representa o nível mais alto face aos últimos cinco anos. Prevê-se que os stocks mundiais sofram uma quebra de três milhões de toneladas, principalmente devido a uma redução importante dos stocks chineses.

O Conselho Internacional de Cereais prevê uma produção mundial uma quebra da produção mundial de milho de cinco por cento, mas lembra que a colheita do ano passado foi recorde. Deverão produzir-se 673,7 milhões de toneladas de milho, principalmente devido à redução nos rendimentos dos agricultores dos Estados Unidos e a colheitas reduzidas na União Europeia.

O consumo mundial de milho será apoiado pelos Estados Unidos devido à crescente produção de etanol; o decréscimo no consumo da União Europeia será compensado pelo aumento do mesmo na China e no Brasil.

O comércio internacional de milho deverá ascender a 77,9 milhões de toneladas, devendo-se este valor à colheita reduzida prevista para o Brasil e ao modesto aumento das importações da Ásia.

Neste contexto, os stocks mundiais de milho aumentarão pelo segundo ano consecutivo. Acrescerão cinco milhões de toneladas.

No que diz respeito à cevada, o Conselho Internacional de Cereais prevê uma produção mundial de apenas 137,3 milhões de toneladas, menos 3,1 milhões de toneladas do que nas colheitas de 2004/2005. Isto dever-se-á, essencialmente, à quebra produtiva da União Europeia e do Norte de África.

Os stocks europeus vão também decrescer, atingindo o seu nível mais baixo desde 1983/1984. Aumentaram, contudo, as estimativas para o comércio, reflexo de importações superiores ao previsto por parte da Arábia Saudita. O comércio mundial de cevada deverá cifrar-se em 16,4 milhões de toneladas.

Fonte: Confragi

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