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A quantidade de pescado descarregado em Portugal caiu 4,1 por cento em Fevereiro, mas as receitas desceram apenas 1,5 por cento, para 17,3 milhões de euros, anunciou hoje o INE.
Segundo o Boletim Mensal da Agricultura, Pescas e Agro- Indústria, o preço médio do pescado aumentou 2,7 por cento, ao atingir 2,23 euros por quilograma.
Aos portos chegaram 7.753 toneladas, menos que as 8.081 toneladas registadas em Fevereiro de 2005.
Esta redução resultou principalmente da menor quantidade de peixes marinhos, como o peixe-espada (menos 21,7 por cento), e dos moluscos, onde o decréscimo foi de 9,5 por cento, nomeadamente na lula e no polvo.
A quantidade de sardinha vendida em lota aumentou 24,3 por cento, para 2.366 toneladas, equivalentes a 1,1 milhões de euros, enquanto o chicharro e o carapau subiam 30 por cento, para 1.152 toneladas, correspondentes a 1,5 milhões de euros.
O preço médio da sardinha manteve-se nos 47 cêntimos por quilograma.
Nos crustáceos, onde foram descarregados 56 toneladas, o crescimento de 64,7 por cento na quantidade justificou-se com as subidas registadas na gamba e no lagostim, tendo o valor atingido 666 mil euros contra 99 mil em Fevereiro de 2005.
O valor médio pago pelos crustáceos foi de 11,89 euros por quilograma, quatro vezes superior ao preço praticado em Fevereiro de 2005, evolução que o INE explica com o aumento da quantidade de gamba e lagostim.
Quanto aos moluscos, o preço médio foi de três euros, o que representa uma descida de 7,5 por cento.
Na Região Autónoma do Açores, o pescado descarregado subiu ligeiramente (0,5 por cento) em Fevereiro, para 431 toneladas, mas o valor correspondente desceu para 1,8 milhões de euros contra 1,9 milhões.
Na Madeira, a quantidade de pescado chegado às lotas foi de 305 mil toneladas, menos 21,4 por cento, um comportamento justificado pela quebra de 25,4 por cento no peixe-espada.
Fonte: Agroportal
