Os alimentos vão ficar mais caros este ano, a reflectir o aumento internacional dos preços das matérias-primas. O leite poderá aumentar em breve, o café e os preços do pão também deverão crescer. O preço das cervejas tal como o dos refrigerantes deverá igualmente subir.
Segundo as Associações contactadas pelo Jornal de Notícias, estes são só alguns exemplos de alimentos que deverão ficar mais caros este ano, para reflectir o aumento internacional dos preços das matérias-primas.
O preço do leite no consumidor, estima o director geral da Associação Nacional dos Industriais dos Lacticínios (ANIL), Pedro Pimentel, terá de subir para compensar os custos da produção: “os aumentos dos custos da produção de leite atingem os 10% nos últimos seis meses”, por isso “não é possível não mexer nos preços este ano”.
Sem margem para não mexer nos preços estão também as empresas de bebidas. Na Unicer, a subida dos preços já começou “há dois ou três meses”, refere o presidente da empresa, António Pires de Lima. A cerveja é das subidas que mais vai subir de preço porque “é dos produtos cujas matérias-primas mais têm sido penalizadas”.
Nos refrigerantes também haverá subidas mas serão inferiores: “Na cerveja, o aumento pode atingir os 6%, nos refrigerantes ronda os 3%”, explica o mesmo responsável. O café também vai subir de preço e pode aumentar até 7,5%, segundo as empresas de torrefacção.
O pão também não vai escapar às subidas. Os preços deverão ser actualizados em cerca de 15% o quilo, o que dará um aumento de dois euros no quilo das carcaças, refere o presidente da Associação dos Industriais da Panificação, António Pontes.
Fonte: Anil