Oeste: Águas de Portugal integram Trevo Oeste, empresa que vai resolver problema da poluição das sui

A Águas de Portugal vai passar a fazer parte da Trevo Oeste, empresa que está a construir um sistema de tratamento da poluição causada pelas suiniculturas localizadas nas áreas da Lagoa de Óbidos e São Martinho do Porto.

“A participação da empresa Águas de Portugal é um sinal claro da aposta do Estado português no projecto da Trevoeste”, afirmou hoje à Lusa Pedro Alves, vice-presidente da Trevo Oeste.

“Trata-se de um reforço do poder da empresa que já tem obra no terreno”, disse o responsável especificando que já se iniciou a construção da estação de tratamento de águas residuais de S. Martinho do Porto.

Segundo Pedro Alves, está também em fase adiantada a análise de propostas para a construção das estações de tratamento de Tornada e dos rios Real e Arnóia.

A construção das estações de tratamento foi a forma encontrada pelos suinicultores para resolverem o problema da poluição causada pelos dejectos de 250 mil animais.

A Trevo Oeste tem um capital social de 1 milhão 650 mil euros, dos quais 35 por cento vão passar a ser detidos pela Águas de Portugal.

A posição da Águas de Portugal vai ser formalizada quarta-feira através da assinatura do contrato de participação accionista da AdP no capital social da Trevo Oeste – Tratamento e Valorização de Resíduos Pecuários, S.A.

A cerimónia contará com a presença do secretário de Estado do Ambiente e do secretário de Estado Adjunto da Agricultura e das Pescas, informa o Governo Civil de Leiria.

A Trevo Oeste é constituída por cerca de 600 empresas de suinicultura dos concelhos de Alcobaça, Caldas da Rainha e Cadaval.

Fazem ainda parte da empresa os municípios da Lourinhã, Óbidos, Bombarral e a Associação de Municípios do Oeste.

Para o Governo Civil de Leiria, o objectivo da participação das Águas de Portugal é o reforço da capacidade da empresa ao nível económico-financeiro e de gestão “necessário para a implementação da solução integrada para o tratamento de efluentes” nesta região.

Segundo o Governo Civil, o projecto de investimento poderá ser superior a 28 milhões de euros e é considerado como prioritário no âmbito da Estratégia Nacional para o Efluentes Agro-Pecuários e Agro-Industriais aprovada em Maio de 2007.

Fonte: Agroportal

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