Segurança Alimentar Desde 2004 a tratar da Segurança Alimentar em Portugal
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O Conselho Internacional de Cereais publicou o relatório mensal referente a Junho de 2005, destacando a estabilidade dos preços internacionais, apesar da pressão vinda da Austrália, onde chuvas repentinas modificaram as perspectivas de seca.
Foram efectuadas, além disso, diversas compras especulativas de futuras colheitas norte-americanas devido a previsões meteorológicas favoráveis; o mercado internacional esteve ainda sob pressão de preocupações relativas aos cultivos do sul da União Europeia, afectados pela seca, e a eventuais necessidades de importações de trigo por parte do sul da Ásia. As boas colheitas de trigo de Inverno dos Estados Unidos também exerceram pressão.
Não obstante, o Conselho Internacional de Cereais concluiu que «produziram-se poucas mudanças ao longo do mês; o mercado global encontrava-se bem servido, graças à chegada da abundante colheita da Argentina e a umas vendas persistentes por parte da China».
No que diz respeito à cevada, os mercados internacionais mostrara-se mais fortes em Junho e, na União Europeia, os preços ganharam terreno. Transferiram-se stocks de intervenção para Portugal e Espanha, onde a seca impediu que os países dispusessem de cereais suficientes para o fabrico de rações para animais.
Em contrapartida, os preços registaram uma quebra importante na Austrália, onde as chuvas melhoraram as perspectivas para a colheita.
Em relação à soja, o Conselho Internacional de Cereais revela que se destacou uma subida forte dos preços no mercado dos Estados Unidos, mas tratou-se de um fenómeno efémero atribuído a previsões do Departamento de Agricultura do país, segundo as quais a oferta será adequada à procura, em 2004/2005.
Os preços do arroz perderam terreno na Ásia. É que o volume da segunda colheita do Vietname e a descida da procura de arroz tailandês pressionaram o mercado, adicionando-se ao cenário a continuação da sementeira na Índia.
Fonte: Confragi
