Incidência de H5N1 em aves selvagens na UE está a baixar

A Comissão Europeia indicou hoje que a incidência de gripe das aves em aves selvagens na União Europeia tem vindo a registar um «declínio positivo» nas últimas semanas, mas advertiu que a ameaça persistirá ainda durante muitos meses.
De acordo com dados provisórios relativos ao plano de vigilância da doença em aves selvagens levado a cabo na União Europeia nos últimos dez meses, 741 casos de gripe das aves altamente patogénica (na maioria dos quais vírus H5N1) foram detectados entre Fevereiro passado e 21 de Maio em 13 Estados membros.

Contudo, observa a Comissão hoje em comunicado, o «pico» de casos positivos em aves selvagens foi verificado em Março (362 casos, mais 162 que no mês anterior), e desde então tem-se vido a observar um declínio, com 162 casos detectados em Abril e apenas 17 em Maio (até dia 21).

Apesar de ainda faltar compilar os dados definitivos para o período de Fevereiro a Maio do corrente ano, a Comissão estima que ao longo dos últimos dez meses tenham sido realizadas na União Europeia sensivelmente 100.000 análises a aves selvagens.

Congratulando-se com o trabalho que está a ser levado a cabo pelos Estados-membros em conjunto com a Comissão a nível da prevenção e vigilância, o executivo adverte todavia que esse esforço tem de prosseguir.

«Não podemos baixar as guardas no que se refere à gripe das aves, pois previsivelmente continuará a ser uma ameaça para a Europa e para o resto do Mundo ainda durante muitos meses», afirmou o comissário europeu da Saúde, Markos Kyprianou.

Grécia, Itália, Eslovénia, Hungria, Áustria, Alemanha, França, Eslováquia, Suécia, Polónia, Dinamarca, República Checa e Reino Unido foram os Estados-membros onde foram detectados casos da «estirpe asiática» da gripe das aves, com o número de casos a variar consideravelmente, entre 326 na Alemanha e somente um no Reino Unido.

Até hoje não foi registado na União Europeia qualquer caso de infecção do vírus H5N1 em seres humanos.

Fonte: Diário Digital

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