Grupo do Brasil produz soja convencional para garantir oferta à UE

As indústrias brasileiras processadoras e produtoras de soja criaram uma associação para garantir a oferta desta oleaginosa convencional aos seus principais clientes, especialmente dos países da União Europeia (UE), que impõem algumas restrições ao produto geneticamente modificado.

A Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) pretende consolidar o país como o principal fornecedor global da soja convencional, assegurando que não falte resposta à procura dos europeus, como já aconteceu no passado, diz a Reuters.

A UE importa 36 milhões de toneladas de soja proveniente de todos os seus fornecedores, sejam transgénicos ou não, sendo o Brasil, o segundo exportador mundial de soja, o vendedor de cerca de 50 por cento das necessidades europeias.

O presidente da Abrange, César Borges de Sousa, assegura que «já há alguns anos têm verificado a possibilidade de trabalhar com plantas convencionais», e com esta associação querem garantir à Europa que como exportador de soja não transgénica, o Brasil garante a sua produção.

A Abrange, que nasceu com a consolidação de cinco empresas nacionais, nomeadamente o Grupo André Maggi, Caramuru, Imcopa, Vanguarda e Brejeiro, estima que a procura da UE por soja convencional represente cerca de 20 por cento do total das importações da União, o que corresponde entre sete e oito milhões de toneladas.

Fonte: Reuters e Confagri

Veja também

Consumo de café aumenta resposta ao tratamento da hepatite C

Os pacientes com hepatite C avançada e com doença hepática crónica que receberam interferão peguilado …