Gripe não está a seguir as rotas migratórias

A gripe das aves parece não estar a seguir as rotas migratórias, constataram cientistas europeus e norte- americanos, segundo os quais os milhares de aves selvagens mortas pela doença não são os seus principais transmissores.

A confirmar-se, isso significaria que o transporte de frangos, patos e outras aves de capoeira constituem uma ameaça muito maior do que o movimento das aves selvagens. Segundo os cientistas, isso sublinharia, também, a necessidade de atacar o vírus nos aviários e mercados avícolas e não nas populações de aves selvagens como estratégia para enfrentar uma possível pandemia.

“Embora existam cada vez mais indícios de que as aves migratórias desempenham algum papel na propagação do vírus, na minha opinião, e na de outros, esse papel não é importante”, afirma Ward Hagemeijer, especialista em aves selvagens, da organização ecologista holandesa Wetlands International. Se essa fosse uma via importante na propagação do vírus, acrescentou, “existiria um surto muito mais grave da doença em todo o Mundo”.

As notícias da propagação da estirpe H5N1 do vírus no passado Verão e Outono sugeriam que as aves selvagens transportaram a doença para fora da Ásia, à medida que seguiam os padrões migratórios por todo o Globo.

Fonte: JN

Veja também

Consumo de café aumenta resposta ao tratamento da hepatite C

Os pacientes com hepatite C avançada e com doença hepática crónica que receberam interferão peguilado …