Gripe A: País fez pré-reserva vacinas para 30% da população

A ministra da Saúde anunciou esta terça-feira que Portugal já decidiu fazer a pré-reserva de vacinas contra o vírus da gripe A (H1N1) para 30 por cento da população e está a negociar com diferentes laboratórios farmacêuticos.

“Não há qualquer atraso no processo da reserva de vacinas. Existe já a garantia de que teremos a quantidade necessária, assim que a vacina for produzida”, o que deverá acontecer em finais de Novembro, garantiu Ana Jorge.

Em conferência de imprensa para fazer o ponto da situação do contágio da gripe A, a ministra escusou-se a adiantar quais os grupos prioritários da população que deverão receber primeiro as vacinas, uma vez que “ainda não está completamente definido”.

No entanto, Ana Jorge adiantou que os profissionais de saúde estarão “eventualmente” entre os primeiros a ser vacinados.

Relativamente às últimas 24 horas, a ministra disse que foram confirmados nove casos, cinco por transmissão secundária e quatro casos importados do estrangeiro.

Nos casos de transmissão secundária, foram afectados dois meninos e uma menina, todos de dois anos, uma de quatro anos e um rapaz de 17 que está internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. As crianças estão a fazer tratamento em casa, acrescentou a ministra.

Dos casos importados, dois verificaram-se em jovens de 18 anos que estiveram no Reino Unido, um numa mulher de 44 anos vinda do México e outro num menino de dois anos que também regressou do México. Os três adultos estão internados no Curry Cabral e a criança está em casa a fazer tratamento.

Ana Jorge reiterou que o aumento de casos — 57 no total, desde Maio — “já era previsível pelas autoridades de saúde pública” e renovou apelos à calma, lembrando que, “na maioria dos casos, a doença já foi tratada e as pessoas retomaram as suas vidas”.

A ministra voltou a pedir às pessoas que sintam sintomas para que contactem a Linha de Saúde 24 (808 242424) e procurem limitar os seus contactos com outras pessoas, para evitar o contágio.

Em relação às pessoas que não cumprem estas instruções, Ana Jorge afirmou esperar que esse comportamento “não se repita muito”, alertando que podem ser processadas caso haja uma queixa.

Fonte: Diário Digital

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