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O Instituto Experimental para a Zootécnia de Cremona, em Itália desenvolveu um estudo comparativo para avaliar as diferenças de rendimento entre os sistemas de ordenha automatizada (robots) e os equipamentos de ordenha convencionais. O estud comprovou que o robot consegue obter maiores rendimentos, mas sempre que se trate de vacas multíparas. Também se constatou que com o robot se produzem maiores reduções de rendimento durante os períodos estivais.
A mostra foi constituída por rebanhos da raça italo-frísia do norte de Itália, criados no mesmo estábulo. 25 vacas primíparas e 10 multíparas foram ordenhadas com o sistema automatizado. Por outro lado, 29 primíparas e 9 multíparas foram ordenhadas duas vezes ao dia com o equipamento de ordenha convencional. Uma porta de selecção permitia o acesso das vacas ao robot de ordenha se o intervalo em relação à última ordenha era superior a 5 horas.
As vacas multíparas no robot tiveram um rendimento lácteo superior ao das vacas multíparas na sala de ordeño convencional (34.2 ± 0.7 vs. 29.4 ± 0.6 kg/dia). Nas vacas primíparas não se verificaram diferenças significativas (28.9 ± 0.4 vs. 28.8 ± 0.3 kg/dia). A frequência das ordenhas nos robots foi significativamente mais alta nas vacas primíparas (2.8 ± 0.03) do que nas multíparas (2.5 ± 0.04).
Os rendimentos foram igualmente afectados pelas temperaturas, refere a notícia do serviço Agrodigital. Com altas temperaturas, as maiores reduções produziram-se mais nas vacas ordenhadas com o robot (–4.5 ± 0.6 kg/dia) do que nas vacas que utilizaram o equipamento de ordenha convencional (–3.0 ± 0.8 kg/dia). No caso do robot, a frequência de ordenha desceu no Verão no caso das primíparas (–0.3 ± 0.1). Os resultados deste estudo foram publicados no número de Dezembro do Journal of Dairy Science.
Fonte: Anil
