Apesar dos elevados preços da energia, estima-se que o crescimento económico mundial permaneça forte na próxima década, o que vai favorecer o consumo da carne, dos produtos lácteos e os óleos vegetais. Além disso, as exportações norte-americanas serão favorecidas pelos sólidos preços das matérias-primas e pela persistente debilidade do dólar nos países industrializados.
Estas são as principais conclusões de um relatório realizado pelo Instituto de Investigação de Política Agrícola e Alimentar dos Estados Unidos (FAPRI), dependente das Universidades de Missouri-Colombia e de Iowa.
O documento, que o Agrodigital leu, destaca que a produção mundial de suínos vai beneficiar da crise dos outros sectores, originada pela doenças das “vacas loucas” e pela gripe das aves. Prevê-se, assim, que em 2015/2016 a produção mundial atinja 113,1 milhões de toneladas, das quais 4,9 milhões serão destinadas ao comércio. Neste contexto, a União Europeia perderá quota de mercado, enquanto que outros exportadores concorrentes, incluindo o Canadá, Estados Unidos e Brasil, ganharão terreno.
Fonte: Agrodigital e Confragi