Consumo de Cálcio Relacionado Com Dinimiução de Risco de Câncro do Cólon

Mais uma investigação relaciona o consumo de cálcio com redução do risco de câncro do cólon. O consumo de grandes quantidades de cálcio do regime alimentar normal ou provenientede suplementos reduziu o risco de câncro cólon-rectal em mulheres chinesas em cerca de 40 por cento, refere um novo estudo desenvolvido por universidades norte-americanas e chinesas.

O estudo não somente acrescenta dados ao debate sobre a ligação entre cálcio e câncro, como também refere que a ingestão de fibras, tão frequentemente associada com a redução do risco de câncro cólon-rectal, pode, afinal, não oferecer os efeitos protectores que se pensava, refere a notícia do site Dairy Reporter.

Os resultados do Estudo de Saúde das Mulheres de Xangai, publicados no International Journal of Cancer, indicam que entre as 73.314 mulheres (com idade média de 55,5 anos) envolvidas, as que tiveram maiores ingestões diárias de cálcio tiveram uma redução significativa do risco de câncro no cólon e no recto face às mulheres com menor ingestão diária.

Após mais de cinco anos de acompanhamento, foram registados 129 casos de câncro de cólon e 91 casos de câncer rectal. Os investigadores, liderados por Wei Zheng da Vanderbilt University Medical School, relataram que o risco relativo de câncro cólon-rectal para o grupo de maior ingestão de cálcio foi 40 por cento menor comparado com o grupo de menor ingestão.

O potencial mecanismo deste efeito não foi avaliado neste estudo, mas os investigadores notaram que as pesquisas anteriores ligaram o cálcio a uma série de efeitos inibidores do câncro, incluindo a ligação aos ácidos biliares carcinogénicos e a promoção da diferenciação e interrupção do crescimento celular no cólon.

O aspecto mais notório do estudo liga-se com o facto de ter acompanhado uma amostra grande da população vivendo livremente. O estudo tem, no entanto, algumas limitações, como o fato de se basear em questionários – confiando na recordação dos participantes – e o longo período de latência (de 10 a 20 anos) do câncro cólon-rectal.

Fonte: Anil

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