Segurança Alimentar Desde 2004 a tratar da Segurança Alimentar em Portugal
Artigos Relacionados
Os países da União Europeia mostraram as suas discrepâncias sobre as medidas mais apropriadas para melhorar a repartição das margens para os preços dos dos produtos alimentares, com, um grupo de estados de natureza mais “liberal” a opor-se a um outro, em que se integra Espanha [e Portugal], mais favorável a uma mais ampla acção à escala europeia.
O Comité Especial de Agricultura – composto por representantes dos Vinte-e-Sete – continuou as discussões sobre os problemas relacionados com as “margens” dos preços dos produtos alimentares, abordando temas como os da especulação ou do diferencial entre o que é pago produtores e o que paga o consumidor pela sua comida.
Entre os países, foram evidentes as diferenças “típicas” entre liberais – casos do Reino Unido, Holanda, Suécia, Dinamarca ou Estónia- e aqueles que são mais partidários da promoção de esquemas de regulação para melhorar o funcionamento da cadeia agro-alimentar, como a França, Espanha, Roménia e Itália, informaram fontes europeias.
A presidência espanhola da UE continua os trabalhos na tentativa de consensualizar, a curto prazo, um documento de conclusões, sobre as medidas favoráveis a uma melhoria do processo de fixação de preços entre agricultores, indústria e distribuição.
Os países têm discutido em torno de temas como das actuações para aumentar a transparência, os códigos de conduta para promover boas práticas ou uma ligação mais forte entre a Política Agrícola Comum (PAC) e as regras da concorrência no seio da União Europeia.
Por exemplo, no caso das regras de concorrência, são países liberais, que se tornam mais atentos e que querem evitar mais regulações, porque são adeptos de um livre mercado, disseram aquelas fontes.
Por seu lado, a posição da Espanha é promover que a adopção dos referidos códigos de conduta ou de auto-regulação seja feita à escala comunitária. Outra reivindicação de muitos países neste debate é o de promover a concentração dos agricultores em organizações de produtores, uma exigência clássica dos franceses.
Os Vinte-e-Sete continuarão nas próximas semanas, com as discussões sobre medidas para melhorar os preços agro-alimentares.
Fonte: Anil
