Segurança Alimentar Desde 2004 a tratar da Segurança Alimentar em Portugal
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Se Portugal tivesse de viver apenas do que o seu solo gera, tinha capacidade para produzir 84% do que consome. De acordo com o ministro da Agricultura, António Serrano, esta capacidade de auto-aprovisionamento significa que, “para nos alimentarmos, apenas 16% não são cobertos pela nossa produção”. O responsável quer, ainda assim, reduzir este nível de dependência externa.
O défice da balança comercial do sector é actualmente superior a três mil milhões de euros e “´2 gerado pelas nossas opções individuais de consumo”, sublinhou o ministro ao Negócios. “Passamos a consumir muita coisa que não é produzida em Portugal”, lembrou, considerando que o foco de desequilíbrio, com o que apelida de “devaneios gastronómicos”, são “as nossas opções enquanto consumidores”.
Por essa razão, lembrou, o Ministro da Agricultura alinhou no projecto “Compro o que é nosso”, da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que apela à consciência dos consumidores no sentido de comprarem o que os portugueses produzem.
António Serrano sublinha que todos os países estão a seguir esta prática: “não podemos incentivar a nossa produção e industria se não criarmos pressão pela procura”, afirmou o responsável. Em sua opinião, “se todos nos acomodarmos e acharmos natural estarmos a consumir tudo o que é estrangeiro, não dando preferência à produção nacional, não provocamos uma pressão pelo aumento da produção de produtos portugueses”.
A redução das importações e uma das suas prioridades, assim como o aumento das exportações. No total, avançou, o sector, no seu conjunto, representa hoje 13% das vendas nacionais ao exterior.
Fonte: Anil
