Um conjunto de entidades do sector agrícola argentina divulgaram um relatório sobre a produção de carne do país, no qual se estima que, ainda em 2005, a exportação do sector deverá crescer, tanto em volume como em valor.
O Conselho Agro-Pecuário do Sul, a Rede de Políticas Agropecuárias e o Grupo IIB foram os responsáveis pelo documento, onde, segundo o “InfoCampo”, lê-se que um maior crescimento do sector das carnes deverá levá-lo a um posicionamento mais favorável no mercado internacional, podendo superar a actual participação de 9,9 por cento.
O crescimento das exportações depende de um conjunto de factores variado, em que alguns influem já na evolução do sector em 2005, enquanto outros deverá exercer o seu peso a curto ou médio prazo.
Os factores são os seguintes:
· Manutenção da situação sanitária respeitante à febre aftosa e obtenção do estatuto de país livre da febre aftosa com vacinação;
· Obtenção do estatuto de país livre de encefalopatia espongiforme bovina;
· Generalização do critério de “risco mínimo”;
· Aumento da procura de carne argentina por parte da Rússia;
· Aumento da procura de carne argentina por parte da União Europeia;
· Acesso ao mercado canadiano;
· Acesso ao mercado dos Estados Unidos;
· Tendência do consumo mundial para as carnes naturais;
· Cumprimento da implementação de um sistema nacional de rastreabilidade do gabo bovino, tanto para o consumo interno como para a exportação.
Para o que resta do ano 2005, estima-se que as exportações de carne de bovino argentina alcancem as 730 mil toneladas, o que representa um aumento de 15 por cento face ao ano anterior. Espera-se também um aumento de 20 por cento no valor das exportações.
Fonte: Confragi